Bifrons (2018)

Uma releitura de xilogravuras japonesas dos séculos XVIII e XIX, selecionando figuras femininas que se olham em superfícies refletoras (espelhos, águas). Me servi desses retalhos de imagens para duplicar as cabeças dessas mulheres, criando assim figuras bifrontes: a face jovem fita seu reflexo, como nas gravuras originais; a face anciã, fictícia, mira o sentido contrário. Espécie de deusas, carregam filhos que não têm rosto - a “criança sem rosto” de Llansol, em Finita.

[série de 8 gravuras em metal, 17x13 cm. Exposto em permanência durante residência artística no 59 Rivoli (08/2018 a 07/2019, Paris, França)]

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